420 BROTHERS
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
domingo, 8 de agosto de 2010
Do absurdo.
Lo absurdo es creer que podemos aprehender la totalidad de lo que nos constituye
en este momento, o en cualquier momento, e intuirlo como algo coherente, algo
aceptable si querés. Cada vez que entramos en una crisis es el absurdo total,
comprendé que la dialéctica sólo puede ordenar los armarios en los momentos
de calma. Sabés muy bien que en el punto culminante de una crisis procedemos
siempre por impulso, al revés de lo previsible, haciendo la barbaridad más
inesperada. Y en ese momento precisamente se podía decir que había como una
saturación de realidad, ¿no te parece? La realidad se precipita, se muestra con
toda su fuerza, y justamente entonces nuestra única manera de enfrentarla
consiste en renunciar a la dialéctica, es la hora en que le pegamos un tiro a un
tipo, que saltamos por la borda, que nos tomamos un tubo de gardenal como
Guy, que le soltamos la cadena al perro, piedra libre para cualquier cosa. La
razón sólo nos sirve para disecar la realidad en calma, o analizar sus futuras
tormentas, nunca para resolver una crisis instantánea. Pero esas crisis son como
mostraciones metafísicas, che, un estado que quizá, si no hubiéramos agarrado
por la vía de la razón, sería el estado natural y corriente del pitecantropo erecto.
Y esas crisis que la mayoría de la gente considera como escandalosas, como
absurdas, yo personalmente tengo la impresión de que sirven para mostrar el
verdadero absurdo, el de un mundo ordenado y en calma, con una pieza donde
diversos tipos toman café a las dos de la mañana, sin que realmente nada de eso
tenga el menor sentido como no sea el hedónico, lo bien que estamos al lado de esta estufita que tira tan meritoriamente. Los milagros nunca me han parecido
absurdos; lo absurdo es lo que los precede y los sigue.
*Julio Cortázar - Rayuela
en este momento, o en cualquier momento, e intuirlo como algo coherente, algo
aceptable si querés. Cada vez que entramos en una crisis es el absurdo total,
comprendé que la dialéctica sólo puede ordenar los armarios en los momentos
de calma. Sabés muy bien que en el punto culminante de una crisis procedemos
siempre por impulso, al revés de lo previsible, haciendo la barbaridad más
inesperada. Y en ese momento precisamente se podía decir que había como una
saturación de realidad, ¿no te parece? La realidad se precipita, se muestra con
toda su fuerza, y justamente entonces nuestra única manera de enfrentarla
consiste en renunciar a la dialéctica, es la hora en que le pegamos un tiro a un
tipo, que saltamos por la borda, que nos tomamos un tubo de gardenal como
Guy, que le soltamos la cadena al perro, piedra libre para cualquier cosa. La
razón sólo nos sirve para disecar la realidad en calma, o analizar sus futuras
tormentas, nunca para resolver una crisis instantánea. Pero esas crisis son como
mostraciones metafísicas, che, un estado que quizá, si no hubiéramos agarrado
por la vía de la razón, sería el estado natural y corriente del pitecantropo erecto.
Y esas crisis que la mayoría de la gente considera como escandalosas, como
absurdas, yo personalmente tengo la impresión de que sirven para mostrar el
verdadero absurdo, el de un mundo ordenado y en calma, con una pieza donde
diversos tipos toman café a las dos de la mañana, sin que realmente nada de eso
tenga el menor sentido como no sea el hedónico, lo bien que estamos al lado de esta estufita que tira tan meritoriamente. Los milagros nunca me han parecido
absurdos; lo absurdo es lo que los precede y los sigue.
*Julio Cortázar - Rayuela
terça-feira, 3 de agosto de 2010
SONHAR!? Felicidade!?
SONHAR... será que é possível?
No documentário do MV Bill perguntaram a um menino que era "falcão do tráfico"..
"Qual o teu sonho?" e ele respondeu "Sonhar!? Nessa vida não dá pra sonhar"..
E reflito então.. se nossos sonhos são de paz, amor e igualdade..
Será que nós, privilegiados, precisaremos sempre sonhar? Será que essa será a válvula de escape eterna para um lugar melhor?
Não me refiro às viagens inconscientes ou à produção de sonhos surreais..
Então de quanto vale o sonho? Se não há caminho real para ele?
Sonhar para quê? Acho que as pessoas sonham porque, atualmente, nossa juventude e a sociedade em geral pensam que uma atitude que mude a realidade, só pode ser mais surreal e iconsciente do que a própria realidade.
No documentário do MV Bill perguntaram a um menino que era "falcão do tráfico"..
"Qual o teu sonho?" e ele respondeu "Sonhar!? Nessa vida não dá pra sonhar"..
E reflito então.. se nossos sonhos são de paz, amor e igualdade..
Será que nós, privilegiados, precisaremos sempre sonhar? Será que essa será a válvula de escape eterna para um lugar melhor?
Não me refiro às viagens inconscientes ou à produção de sonhos surreais..
Então de quanto vale o sonho? Se não há caminho real para ele?
Sonhar para quê? Acho que as pessoas sonham porque, atualmente, nossa juventude e a sociedade em geral pensam que uma atitude que mude a realidade, só pode ser mais surreal e iconsciente do que a própria realidade.
Liberdade
De 1a ponta a outra do globo viajar voar, deslizar por uma montanha, escalar um iceberg um canto do mundo inexplorado um planeta solitário, uma casa de madeira, abdução alienígena uma ilha com 2 pessoas você de manhã, e outra você de tarde sem cercas, cobranças jogando bola descalço mais feliz que os cheios de $ e logos mais feliz em plena tarde de domingo que não está confinado, nem no condomínio fechado nem no barraco.
uma visita inesperada, é ela, ela chegou e trouxe a paz entrar no oculto um pensamento sem carga uma ideia desbaratinada sem pensar demais para falar, sem imaginar quem vai ouvir, o que vai achar nao precisar prestar conta ser feliz de ponta a ponta desapegar, deixar de comprar deixar de colecionar coisas que só te fazem cansar existência livre, como era o fator primordial existir sem culpa como era antes o principal sem precisar usar a palavra maldita "politicagem"
ser transparente sem precisar movimento pra poder amar, pra poder transar pra poder beber, pra poder se abstinar sem ter qeu provar nada torcer para ninguém viver um dia por vez sem planos para o futuro, que cansam e na moral não se realizam sem postura, sem falar a realidade pura e nua ser chamado de sincericida não falar a mais porque pode pagar com a vida não falar que volta depois dizer que gostou só para ser simpático é verdade, colar num lugar pela poesia, pela arte não pela bebida e vaidade num ter elo com ninguém a não ser com agente gosta não esperar virar para falar pelas costas quero isso, e vou perseguir, mesmo que o público se restrinja mesmo que não lote mais a mesa de autógrafos mesmo que o show não seja apoteótico porque no início era assim, o coracão batia do início ao fim e hoje já tá tão desgastado, que as vezes bate mas por emalo a fita é essa e não da mais para prolongar nem pagar simpatia para o número de toques alcancar resumindo tudo ao espiritual não a nada de mais para continuar escrevendo que valha a pena vocês estarem lendo a não ser para terminar ir até onde dar, sem ponto para finalizar
uma visita inesperada, é ela, ela chegou e trouxe a paz entrar no oculto um pensamento sem carga uma ideia desbaratinada sem pensar demais para falar, sem imaginar quem vai ouvir, o que vai achar nao precisar prestar conta ser feliz de ponta a ponta desapegar, deixar de comprar deixar de colecionar coisas que só te fazem cansar existência livre, como era o fator primordial existir sem culpa como era antes o principal sem precisar usar a palavra maldita "politicagem"
ser transparente sem precisar movimento pra poder amar, pra poder transar pra poder beber, pra poder se abstinar sem ter qeu provar nada torcer para ninguém viver um dia por vez sem planos para o futuro, que cansam e na moral não se realizam sem postura, sem falar a realidade pura e nua ser chamado de sincericida não falar a mais porque pode pagar com a vida não falar que volta depois dizer que gostou só para ser simpático é verdade, colar num lugar pela poesia, pela arte não pela bebida e vaidade num ter elo com ninguém a não ser com agente gosta não esperar virar para falar pelas costas quero isso, e vou perseguir, mesmo que o público se restrinja mesmo que não lote mais a mesa de autógrafos mesmo que o show não seja apoteótico porque no início era assim, o coracão batia do início ao fim e hoje já tá tão desgastado, que as vezes bate mas por emalo a fita é essa e não da mais para prolongar nem pagar simpatia para o número de toques alcancar resumindo tudo ao espiritual não a nada de mais para continuar escrevendo que valha a pena vocês estarem lendo a não ser para terminar ir até onde dar, sem ponto para finalizar
**Férrez é datilógrafo e reside em regime semiaberto na periferia de São Paulo.
domingo, 1 de agosto de 2010
''A vida continua"?
Caros amigos, determino aqui o fim de minhas férias.. férias maravilhosas assim como os amigos que dela fizeram parte e refletindo sobre tudo isso me deu vontade de escrever um tetinho que acabo de ter...
é o seguinte: quem aqui "na história desse país" nunca escutou isso? "A VIDA CONTINUA". Com certeza todos já escutaram ou ate mesmo disseram... eu acabei de dizer..
Creio que costumamos dizer isso para determinar um final de algum episódio, situação ou qualquer outra nóia... e é justamente por ai que gostaria de destacar a relevancia dessa "vida", em tempos de recomeço de atividades, aulas e tudo mais...
Quando deixei o Farol fiquei triste e pensei "a vida continua"
mas espera um pouco.. teria mais VIDA para continuar na babilonia do que naquele lugar? Será que é a vida ou é a rotina que continua?
É claro que depende muito de nós mesmos para responder essa questão mas dá pra fazer algumas conclusões...
Na selva de pedras a rotina continua enquanto no paraíso a vida fica. Engraçado né?
Um conselho, 420 brothers: vamos rotinar menos e viver mais!
é o seguinte: quem aqui "na história desse país" nunca escutou isso? "A VIDA CONTINUA". Com certeza todos já escutaram ou ate mesmo disseram... eu acabei de dizer..
Creio que costumamos dizer isso para determinar um final de algum episódio, situação ou qualquer outra nóia... e é justamente por ai que gostaria de destacar a relevancia dessa "vida", em tempos de recomeço de atividades, aulas e tudo mais...
Quando deixei o Farol fiquei triste e pensei "a vida continua"
mas espera um pouco.. teria mais VIDA para continuar na babilonia do que naquele lugar? Será que é a vida ou é a rotina que continua?
É claro que depende muito de nós mesmos para responder essa questão mas dá pra fazer algumas conclusões...
Na selva de pedras a rotina continua enquanto no paraíso a vida fica. Engraçado né?
Um conselho, 420 brothers: vamos rotinar menos e viver mais!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
DE VOLTA A BABILÔNIA
MAS NÃO DÁ NADA!
A LUTA CONTINUA GURIZADA!
A LUTA CONTINUA GURIZADA!
Haile Selassie
VIBRA POSITIVA

domingo, 25 de julho de 2010
SERENIDADE
daleeeee!!
últimos dias de completa conexao com a natureza, mas o importante é nao se castigar pensando que chegando de volta ao lar a rotina o tomará por completo..
siga sereno e veja que o novo dia pode ser tao bom quanto os outros..
aeeee
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